Neste livro de memórias que pode ser lido como um thriller jornalístico, Natalia Viana, uma das vozes mais importantes do jornalismo brasileiro, conta sua experiência junto à equipe do WikiLeaks nos anos de 2010 e 2011, quando o grupo realizou o Cablegate, maior vazamento de documentos classificados de todos os tempos. Única brasileira no QG de Julian Assange em Ellingham Hall, Viana era uma repórter independente prestes a se mudar para a Amazônia, quando recebeu uma ligação misteriosa que a levou até o interior da Inglaterra. Lá ela se tornou a responsável por elaborar e coordenar a divulgação em primeira mão dos telegramas das embaixadas estadunidenses relativos ao Brasil. Durante os dias intensos que antecederam o vazamento, um esforço coordenado entre publicações de calibre mundial foi realizado para dar o cobiçado furo. Ao lado de The New York Times, The Guardian, Le Monde, El País e Der Spiegel, estavam os jornais brasileiros Folha de S.Paulo e O Globo, graças a um delicado e custoso trabalho de articulação feito por Viana. Desde a incerteza e a solidão dos primeiros dias pré-vazamento até uma longa viagem pelo Caribe para articular a segunda fase do projeto, acompanhamos vidrados o empenho de Viana em fazer um jornalismo realmente revolucionário. Com a propriedade de quem esteve no olho do furacão, ela reconstitui com vivacidade um momento de efervescência política e otimismo incendiário, quando a internet parecia abrir novas possibilidades na luta por um mundo melho
Peso: | 0,28 kg |
Número de páginas: | 344 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6560000354 |
ISBN 13: | 9786560000353 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 3 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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