A Apologia de Sócrates de Platão é o registro de uma das defesas mais famosas e polêmicas da história do Direito e da Justiça ocidentais. Paralelamente, trata-se de uma pequena obra-prima literária de um dos assistentes dessa defesa: Platão, um dos discípulos de Sócrates. O filósofo, que perpetuou conceitos como "conheça-te a ti mesmo" e "só sei que nada sei" foi condenado e passou dias na clausura, filosofando sobre a imortalidade da alma, antes de sua execução. Sócrates inicia seu discurso advertindo os juízes de que pronunciará exclusivamente a verdade. Assinada pelo jovem Meleto, Anito e Lícon, que, pelos costumes da época, tinham direito a fazer declaração jurada, a acusação indiciava Sócrates por não reconhecer os deuses que o Estado reconhecia, por introduzir novos cultos e, também, por corromper a juventude, motivos pelos quais receberia pena capital, caso fosse condenado. A tese defendida por Sócrates é a de que nada mais fazia do que filosofar. Inclusive, declarou que preferiria a morte a deixar de se dedicar à filosofia, e, infelizmente, foi o que aconteceu, uma vez que foi condenado por um júri composto de 501 homens atenienses. O pensador considerou vergonhosa a postura de seus julgadores pelo fato de terem sido persuadidos a acautelarem-se para não serem ludibriados pela sua “extraordinária capacidade de oratória”, que seus acusadores lhe atribuíram.
Peso: | 0,1 kg |
Número de páginas: | 80 |
Ano de edição: | 2019 |
ISBN 10: | 8552100665 |
ISBN 13: | 9788552100669 |
Altura: | 18 |
Largura: | 12 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 3 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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