Um racismo muito particular marca o Brasil: negado publicamente, praticado na intimidade. Das origens coloniais do país aos dias de hoje, passando por modelos deterministas raciais de finais do século XIX,teorias de branqueamento, ideias de mestiçagem dos anos 1930 e tentativas de recenseamento e definição da cor da população, o ensaio da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz examina o histórico desse preconceito no Brasil. O livro combina pesquisas e referências a autores fundamentais —— Gilberto Freyre, Joaquim Nabuco e Florestan Fernandes —— com análises de elementos da nossa cultura, como sambas, expressões populares e até a culinária —— nesse caso, a contextualização da transformação da feijoada de “comida de escravos” para “prato nacional”. A autora nos mostra que, por trás do mito da convivência pacífica e da exaltação da miscigenação como fator determinante para a construção da identidade nacional, na prática, a velha máxima do “quanto mais branco melhor” nunca foi totalmente deixada de lado.
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 152 |
Ano de edição: | 2012 |
ISBN 10: | 8581660231 |
ISBN 13: | 9788581660233 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Sociologia |
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