Com uma prosa carregada e densa, que flerta com a poesia, Altair Martins conquistou lugar de destaque no cenário literário nacional. E tomou de assalto a crítica especializada vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura 2009 na categoria melhor romance de estréia por A parede no escuro, também conquistou duas vezes o Prêmio Guimarães Rosa da Radio France Internationale e, ainda, o Luiz Vilela, o Josué Guimarães e o Açorianos. Em Enquanto água, ele retorna ao conto em um livro intermeado pelo mar, suas idas e vindas. Ao todo, são dezoito textos em que a água é tanto o ponto de união quanto de dispersão. Divididos em quatro capítulos, cada grupo de histórias segue uma sensação chuva na cara, depois da chuva, garoa, água com gás. Na liquidez dessas tramas, a água pode aparecer como um viés do real, como em Da margem futura, um conto carregado de tensão, sobre um pescador e sua família. Já em O núcleo das estrelas, o elemento ganha uma qualidade fantástica, com o prolixo protagonista chamado apenas de o narrador. Um homem cheio de erudição e saberes que, de certa forma, o afogam. No conto O mar, no living, ele prova que o fantástico é um viés do real ou vice-versa. Dramas familiares corriqueiros como a disputa entre sogro e genro e a celebração do primeiro aniversário de uma neta se resolvem pela atuação da natureza que cerca os personagens. Original e repleto de experimentações lingísticas, Enquanto água confirma Altair como um dos melhores contistas brasileiros. Fama
Peso: | 0,35 kg |
Número de páginas: | 160 |
Ano de edição: | 2011 |
ISBN 10: | 8501094102 |
ISBN 13: | 9788501094100 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Assuntos : | Romance |
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