Em 1989, Felipe Pena, então aluno do primeiro período de comunicação da UERJ, freqentou semanalmente a Colônia Juliano Moreira, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Durante seis meses visitou os pacientes, ouvindo suas histórias e acompanhando seus dramas. Alguns internos mantinham um pequeno caderno em que relatavam o cotidiano nos pavilhões psiquiátricos. Era um caderno coletivo e caótico, com diferentes caligrafias, desenhos superpostos, anotações e rabiscos nas margens.Com paciência, o futuro escritor ouviu de todos que escreviam ou desenhavam o incompreensível enredo daquela história. Vinte dois anos depois, usou a experiência como gênese e construção de O verso do cartão de embarque. É um livro sobre a irracionalidade dos rótulos, sobre os estereótipos, sobre a avareza cognitiva com que julgamos e somos julgados. É muito mais fácil impor um rótulo a alguém do que contemplar a complexidade, enxergar as nuances, perceber os fractais que compõem qualquer personalidade, explica Felipe. Também autor dos romances O marido perfeito mora ao lado 2010 e Fábrica de diplomas 2008, Felipe Pena completa com O verso do cartão de embarque Trilogia do campus. Todas as obras apresentam como pano de fundo o meio universitário e um personagem recorrente, o professor Antonio Pastoriza. Narrado de forma fragmentada, com a utilização de variados recursos diário íntimo, roteiro de filme, atas de reunião, chats na internet, é, ao mesmo tempo, um romance de amor e de enigma, que surpreende o
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 208 |
Ano de edição: | 2011 |
ISBN 10: | 8501095656 |
ISBN 13: | 9788501095657 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Romance |
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