Um dos mais emblemáticos detetives da literatura policial começa a sentir o peso dos anos. E da solidão. Mas como os vinhos que tanto aprecia, Salvo Montalbano ganha mais personalidade e sabor com o passar do tempo. Refinado, amante dos prazeres da boa mesa e avesso à violência, é com o mesmo intelecto aguçado com o qual resolve os mais intrincados mistérios que ele analisa sua própria trajetória. Em A paciência da aranha, um comissário Montalbano triste e deprimido, atormentado por uma crise existencial, se pergunta é possível um homem chegar ao fim de sua carreira e se rebelar contra tudo que lutou para manter? Convalescendo após um quase encontro com a morte em uma de suas aventuras anteriores, cuidado pela fiel e amada Lívia, reavalia suas crenças, a vida dedicada a uma justiça na qual não mais acredita cegamente. Em meio a divagações morais, percebe que os criminosos que ajudou a prender são infelizes vítimas de um sistema também imperfeito. E às vezes aquilo que ele acreditava correto era considerado errado pela justiça. Então, seria melhor seguir a lei ou a própria consciência? Montalbano é retirado desse auto-exame por um chamado de seus companheiros da força policial de Vigàta uma moto fora roubada. Sem entender porque o perturbariam por tão pouco, o inspetor logo descobre que junto com o veículo foi levada a bela universitária que o conduzia, Suzanne Mistretta. Apesar dos telefonemas anônimos à família e uma foto da menina raptada, Montalbano acredita haver m
Peso: | 0,36 kg |
Número de páginas: | 240 |
Ano de edição: | 2011 |
ISBN 10: | 8501086614 |
ISBN 13: | 9788501086617 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Ficção Policial |
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