O arquipélago da insónia, vigésimo livro de Lobo Antunes, é a primeira obra de uma trilogia sobre o mundo rural. "Eu tenho a impressão que este livro é o primeiro de uma trilogia que se passa fora de Lisboa. Este, no Alentejo. O que estou a fazer agora no Ribatejo e o outro provavelmente na Beira Alta", revela o autor. Comparado com Faulkner, Joyce e Conrad, o português é internacionalmente aclamado por sua escrita difícil e altamente subjetiva: "Eu sei que ninguém escreve como eu, mas isso não me traz alegria nenhuma." "De onde me virá a impressão que, na casa, apesar de igual, quase tudo lhe falta?" Assim se inicia a história de O arquipélago da insónia: com a imagem de um casarão outrora imponente, símbolo de poder de uma época em que nada faltava, mas que agora parece abandonado. E é por meio de uma polifonia de vozes - o avô poderoso e seu neto autista, feitores e empregadas submissas, personagens vivos ou já mortos -, que António Lobo Antunes constrói uma história de decadência e desilusão que atravessa três gerações de uma família que antes foi poderosa, proprietária de terras no interior de Portugal.
Peso: | 0,443 kg |
Número de páginas: | 256 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8579620112 |
ISBN 13: | 9788579620119 |
Altura: | 23 |
Largura: | 15 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Assuntos : | Esportes e Qualidade de Vida |
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