“Dá uma história?”, pergunta-se o narrador ao abrir o texto de Respiração artificial. “Se dá, começa há três anos.” Em 1976. Não por acaso, o ano em que os militares tomaram o poder na Argentina e instauraram uma ditadura que duraria sete anos, com entre 9 e 30 mil pessoas mortas ou desaparecidas. Com sua ficção, Piglia busca mais do que a verdade: está determinado a dizê-la. Para isso constrói uma trama em que várias histórias e tempos se cruzam, cumprindo a função de camuflar o que o livro realiza: a exposição do arbítrio e da violência em todo o seu horror. Respiração artificial gira em torno dos “papéis de Ossorio”: um conjunto de antigas cartas guardadas entre os segredos de uma família poderosa. Regidos pela figura central do narrador Emilio Renzi — o desvendador da verdadeira história do país —, os personagens desse livro polifônico conversam uns com os outros, inclusive em diferentes tempos de ação, utilizando pontes como cartas, jornais, literatura e filosofia. Apontado por cinquenta escritores argentinos como um dos dez melhores romances da história da literatura do país, Respiração artificial recebeu o prêmio Boris Vian de romance em 1981. No Brasil, foi publicado originalmente pela Iluminuras em 1987.
Peso: | 0,175 kg |
Número de páginas: | 200 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 853591594X |
ISBN 13: | 9788535915945 |
Altura: | 18 |
Largura: | 12 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
Assuntos : | Romance |
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