Até que ponto pode um Estado desumanizar seus inimigos? Quando tem o direito de deter arbitrariamente suspeitos de subversão? Pode o terror justificar-se como instrumento de política? Ao longo dos últimos duzentos anos, a suspensão dos direitos civis à época da Revolução Francesa assombra a imaginação da Europa. A evolução do movimento da exaltação libertadora para uma orgia aparentemente absurda de derramamento de sangue, sob o comando da sombria e enigmática figura de Robespierre gerou incontáveis reflexões sobre a maldade humana e a loucura das tentativas de mudança revolucionária.Fundamentado nas mais recentes pesquisas históricas, O TERROR apresenta uma visão diferente da Revolução Francesa e o período do Terror. Os acontecimentos desse período não resultaram da maldade humana, mas de terríveis decisões tomadas por homens convencidos de que estavam lutando pela liberdade. O mergulho no terror não foi provocado por atos de dirigentes implacáveis que investiam contra vítimas indefesas, mas por homens que temiam sua própria imolação, compelidos à paranóia das denúncias pela ameaça muito concreta de vingança da aristocracia.Andress demonstra que o Terror foi uma guerra civil das mais selvagens. De ambos os lados havia inocentes e aproveitadores, e também os que agiam corajosamente, cumprindo seu dever como patriotas ou súditos leais. É em sua incapacidade de compreender o caráter complexo do conflito que se revela a verdadeira tragédia do Terror, que serve o mais sincero p
Peso: | 0,746 kg |
Número de páginas: | 518 |
Ano de edição: | 2009 |
ISBN 10: | 8501075604 |
ISBN 13: | 9788501075604 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 3 |
Edição: | 1 |
Componente da série : | Livro |
Idioma : | Português |
Assuntos : | História Geográfica |
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