Até que ponto os filósofos podem efetivamente se retirar da sociedade em que vivem e analisar o mundo sem nele viver? Essa é uma das questões que Pierre Bourdieu propõe em seu mais recente livro. Em Meditações Pascalianas, o antropólogo e sociólogo aponta as falhas do pensamento escolástico, encerrado entre os muros da universidade e portanto incapaz de ver o que há do lado de fora, o que, para os filósofos - na opinião de Bourdieu -, não faz a menor diferença, pois todas as respostas podem ser encontradas ali dentro. A pergunta central que Bourdieu faz a si mesmo e ao leitor neste livro é: "Como evitar sucumbir a tamanho sonho de onipotência?" Através de uma análise implacável do sistema acadêmico, ele oferece, antes de tudo, uma reflexão sobre os limites do pensamento e demonstra sua preocupação com o exercício da atividade filosófica, que leva muitos pensadores a ultrapassar os limites de sua experiência social. Para Bourdieu, longe de ser uma ousadia ou inovação, esse rompimento de limites constitui uma espécie de fuga da realidade, um isolamento na torre de marfim que é a academia e uma desqualificação de toda cultura que não pertença ao universo escolástico. Em última análise, Bourdieu propõe, em Meditações Pascalianas, que os filósofos exerçam seus poderes intelectuais dentro da ordem social - não fora dela, como meros observadores - e que dessa maneira possam atuar na sociedade. O AUTOR Autor de mais de 40 livros, editor de três respeitadíssimas revistas acadêmicas e
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 320 |
Ano de edição: | 0 |
ISBN 10: | 8528608247 |
ISBN 13: | 9788528608243 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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