A espécie que sabe, best-seller da poeta e filósofa Viviane Mosé, retorna à Civilização Brasileira em nova edição com texto inédito da autora que pensa a filosofia de modo acessível e poético. Ao apostar na autonomia da razão, da ciência e da técnica, o sujeito moderno acreditou que conseguiria construir um mundo melhor do que aquele que lhe era oferecido pela natureza. Corrigir a natureza, no entanto, acabou por significar uma tentativa de corrigir a própria existência, pois não há como separarmo-nos da natureza, da qual somos parte e que nos constitui. Nessa tentativa, o ser humano acabou por provocar uma dissociação ainda maior entre alma e corpo. No seu próprio corpo e no corpo da natureza, por conseguinte, se fizeram ver reações adversas e efeitos colaterais da razão ao longo de todo o século XX: na natureza, catástrofes ecológicas; entre países, guerras; nas relações sociais, bestialidades; para o corpo humano, em vez de mais alegria e potência, mais depressão e o boom observado na indústria dos psicofármacos. Neste belo ensaio, Viviane Mosé nos mostra que o mundo não acabou; acabou apenas um certo ideal de mundo. Diante das pretensões que ruíram sob nossos pés, ela pergunta: que valores queremos estimular ou rejeitar? Refazer um mundo talvez seja impossível para a cultura tradicional e niilista que tanto apostou nessa modernidade hoje em crise. Insuspeitamente, provoca-nos Mosé, talvez uma cultura afirmativa e criativa como a brasileira seja a que mais condições tem de
Peso: | 0,38 kg |
Número de páginas: | 208 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 6558021544 |
ISBN 13: | 9786558021544 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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