Publicado originalmente em 2006, e considerado o ponto de virada na trajetória de Dalton Trevisan, Macho não ganha flor ganha nova capa e textos de orelha e quarta capa de Augusto Massi e Caetano W. Galindo. Temas centrais na obra de Dalton Trevisan, violência e sexo ganham ainda mais relevância nos contos de Macho não ganha flor, cuja primeira edição é de 2006. Consagrado ainda nos anos 1960 por seu olhar atento sobre a realidade, o escritor curitibano transpõe para o século XXI os dramas protagonizados por gente violenta, oprimida, pobre e fracassada.Os Joões e Marias de outrora agora estão chafurdados no crack, os malandros adaptados a novos golpes, e a violência, esganiçada, sem limite algum – o livro se passa em um tempo quando nada mais parece constranger vítimas e algozes.Essas histórias fazem corar o mais alienado dos leitores. Os personagens envoltos na bruma do anonimato são, aqui, postos em evidência. Flertando com a crônica policial, Trevisan oferece protagonismo aos seus anti-heróis, que narram em primeira pessoa as desgraças vividas na cidade grande.“Viver na Vila, cara, é muito perigoso”, resume um dos narradores. Nessas histórias, é como se a célebre sentença do autor ressoasse a todo instante: “Em cada esquina de Curitiba um Raskólnikov te saúda, a mão na machadinha sob o paletó.”Em 22 contos curtos, Macho não ganha flor mostra Dalton Trevisan – à época já octogenário – em pleno domínio de sua arte e atento aos movimentos da sociedade que o cerca. Um ficcioni
Peso: | 0,15 kg |
Número de páginas: | 112 |
Ano de edição: | 2024 |
ISBN 10: | 8501921181 |
ISBN 13: | 9788501921185 |
Altura: | 20 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 4 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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