Sinopse

No outono de 2008, num dia de meditação silenciosa, nas montanhas de Oberstdorf, na Bavária, (divisa da Alemanha com a Áustria), durante minha estadia na Clínica Adula, especializada em Psicossomática e Psicoterapia, sentei-me no salão e usando lápis colorido, pintei de memória a árvore sui generis, que escolhi para capa deste livro. Por que sui generis? Porque a árvore que vi na paisagem ao redor da Clínica, embora aparentemente seja uma só, na verdade são dois troncos de plantas diferentes, os quais, de tão unidos, formam uma unidade na dualidade. Refletindo sobre o que me encantou, foi a ligação tão estreita entre dois seres com copas tão diferentes, mas que parecem ser um só. Silenciosamente estas árvores parecem simbolizar a bilateralidade do corpo humano, diferença entre o lado direito e esquerdo, a dialética da reunião do sentimento com o pensamento no íntimo do ser humano e na vida social, lembra o amor entre duas pessoas bem diferentes, entre dois amigos, enfim os seres humanos unidos pelo afeto e generosidade. Veja a semelhança dessas árvores com a escultura criada pela sensibilidade do escultor francês August Rodin (1840-1917). Im Oktober 2008, an einem Tag der lautlosen Meditation in den Bergen von Oberstdorf in Bayern (Grenze von Deutschland zu Österreich), während meines Aufenthalts in der Adula Klinik spezializiert in Psychosomatik und-therapie, setzte ich mich in den Saal und malte mit Buntstiften aus dem Gedächtnis den besonderen Baum, den ich als Hülle diese

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