Apenas 16 anos depois da publicação de "A volta ao mundo em 80 dias", a primeira pessoa a quebrar o recorde imaginado por Júlio Verne foi uma “garota”: a jornalista e desbravadora Nellie Bly, que — aos 24 anos, sozinha e com uma única maleta — cruzou um planeta que mal começava a se globalizar, venceu a prova e os preconceitos, mostrando que “lugar de mulher é”… no mundo todo. Aos 20 anos, Nellie Bly leu um artigo sobre o “problema” das mulheres que não se casavam. Ela respondeu com uma carta tão incisiva que o jornal a contratou. Para não ficar restrita às sessões de “cuidados do lar”, Nellie partiu para Nova York e foi desafiada por Joseph Pulitzer a investigar um asilo mental acusado de maus-tratos com as pacientes. “Eu disse que poderia, que iria e o fiz”. E o fez com coragem, fingindo-se de louca e sendo internada. O resultado foi contado em Dez dias no manicômio, a primeira “reportagem proeza”, à qual se seguiriam outras investigações, nas quais Nellie expôs corruptos e exploradores das mulheres e pobres. Mais tarde, resolveu se dedicar à sua maior (e mais longa) reportagem: dar a volta ao mundo e quebrar o recorde que só existia nos livros de aventuras. Mais do que correr contra o relógio, Nellie precisava vencer o machismo da época, que duvidava que uma mulher conseguiria se virar sozinha, quanto mais atravessar o planeta.
Peso: | 0,45 kg |
Número de páginas: | 290 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 6586419123 |
ISBN 13: | 9786586419122 |
Altura: | 21 |
Largura: | 13 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Inglês Americano |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Guias de Viagem |
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