á pouco mais de um século, no final do ano de 1904, o Brasil vivia uma crise social e sanitária. Enquanto o país tentava se ajustar à recente mudança de sistema de governo, de Império para República, proliferavam-se as moléstias causadas pelo saneamento precário, e por mosquitos e ratos, como a varíola, a febre amarela e a peste bubônica. O epicentro da crise era a então Capital Federal do país, a cidade do Rio de Janeiro, em que essa crise social se transfigurava em uma crise urbanística. O Rio era uma cidade caótica, de urbanização colonial, despreparada para comportar a própria população, que crescia cada vez mais. Além de destino de emigrantes de todas as partes do país e do mundo, no alvoroço de seu ambiente social coabitavam os herdeiros da escravidão, recém-libertos, e uma elite que buscava repelir toda a cultura não dominante, ou seja, dos pobres e de matriz africana. Nada que não tenha persistido – ou se intensificado – com a passagem do século. A solução encontrada para a crise urbanística foi uma reforma geral na cidade, em que os moradores de cortiços foram escorraçados para os morros da cidade. A solução para a epidemia foi a vacina compulsória, idealização do sanitarista Oswaldo Cruz, o que gerou uma revolta na população. Esse é o pano de fundo para a história de Revolta da Vacina, do renomado quadrinista André Diniz, autor de mais de trinta obras, entre elas Morro da Favela, e vencedor de inúmeros prêmios como roteirista e ilustrador de histórias em quadrinhos
Peso: | 0,73 kg |
Número de páginas: | 176 |
Ano de edição: | 2021 |
ISBN 10: | 655598080x |
ISBN 13: | 9786555980806 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
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