“A branquitude significa pertença étnico-racial atribuída ao branco. Podemos entendê-la como o lugar mais elevado da hierarquia racial, um poder de classificar os outros como não brancos, que, dessa forma, significa ser menos do que ele. O ser-branco se expressa na corporeidade, a brancura. E vai além do fenótipo. Ser branco consiste em ser proprietário de privilégios raciais simbólicos e materiais. Com dezessete capítulos, este livro trata da identidade branca com foco na realidade social brasileira”. (Os organizadores) “Os estudos sobre as relações raciais muito falaram do negro e dos problemas que lhe foram criados no universo racial brasileiro, mas deixaram de falar de brancos numa sociedade em que a Branquitude poderia também fazer parte do processo de transformação social, partindo da hipótese de que os brancos conscientes dos privilégios que sua cor lhes traz na sociedade poderiam questioná-los e participar do debate sobre a divisão equitativa do produto social nacional entre brancos e negros. Sem entrar nos pormenores da riqueza de cada um desses textos cuja leitura nos desafia, devo aqui relevar suas contribuições na renovação e atualização do nosso pensamento sobre as lutas contra o racismo em busca de mudanças transformadoras do desequilíbrio e desigualdades entre brasileiros e brasileiras de descendência africana, sujeitos da negritude, e de ascendência europeia, sujeitos da branquitude”. Kabengele Munanga (Universidade de São Paulo)
Peso: | 0,455 kg |
Número de páginas: | 335 |
Ano de edição: | 2017 |
ISBN 10: | 8547308296 |
ISBN 13: | 9788547308292 |
Altura: | 21 |
Largura: | 15 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Estrangeira |
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