Nos turbinados dos filmes sociais e políticos dos anos 1970 na Itália, a Autonomia é apresentada como um método intermediário entre Marx e a antipsiquiatria, a Comuna de Paris e a contracultura, o dadaísmo e o insurrecionalismo, o operaísmo com o feminismo e muitas coisas com outras muitas coisas. Mas, acima disso tudo, a Autonomia apresentou uma descontinuidade profunda com a prática do Movimento Operário oficial. Não era e nunca foi uma organização, mas uma multiplicidade que se organizava a partir de onde residia, trabalhava ou estudava os sujeitos que a deram forma. Na Autonomia, de fato, muitas autonomias específicas surgiram e coexistiram: dos operários, dos estudantes, das mulheres, dos homossexuais, dos prisioneiros, melhor, de qualquer um que escolhesse, a partir de suas próprias contradições, o caminho da luta contra o trabalho assalariado e o Estado, ou seja, um modo reluzente de subversão da vida. Se o Movimento dos anos setenta acabou sucumbindo às forças combinadas da máquina estatal e do Partido Comunista, a história da autonomia destaca-se desse contexto, pois é a de uma aventura revolucionária cuja incandescência atual é mais relevante do que nunca. As relações entre Autonomia e os demais movimentos da extrema esquerda italiana - de Potere Operaio a Lotta Continua, de Lotta Communista ao Manifesto - são explicadas em teoria e ação. Como os grandes momentos da autonomia - um comunismo "impuro", que reúne Marx e a antipsiquiatria, a Comuna de Paris e a contracu
Peso: | 0,367 kg |
Número de páginas: | 384 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 6580421045 |
ISBN 13: | 9786580421046 |
Altura: | 17 |
Largura: | 12 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Geopolitica |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações