Neste livro, a judeidade de Freud não é tratada como uma suposta essência imutável de uma etnia, mas sim como uma construção, um devir-judeu que pode ser depreendido ao se estudar a própria descoberta da psicanálise.A problemática relação entre Freud e o judaísmo foi objeto de estudos em todo o mundo. Em A vocação do exílio, a psicanalista Betty B. Fuks argumenta que a criação da psicanálise está imbricada com certa ideia de judeidade que, de um lado, se expressa no exílio do povo judeu, seu nomadismo, sua errância; e, de outro, no movimento erradio da letra, presente na própria interpretação contínua do texto sagrado.Publicado pela primeira vez em 2000 sob o título Freud e a judeidade, com edições em inglês, francês e espanhol e celebrado internacionalmente como um marco nos debates sobre o tema, esta segunda edição foi revista e ampliada pela autora.Através de uma prosa tão clara e elegante, Fuks demonstra que os traços de exílio e de êxodo inscritos na história do povo judeu e a prática de leitura-escritura infinita do “Livro dos livros” têm um papel essencial na descoberta freudiana do inconsciente.“Esperemos que o importantíssimo livro de Betty B. Fuks seja lido pelo grande público e possa devolver a psicanálise à sua vocação de pensamento da diferença, do não-idêntico, do exílio. E que possa ajudar-nos, judeus e não-judeus, a refazer a experiência da dupla identidade, sem a qual a psicanálise não teria podido surgir, e sem a qual perderíamos a capacidade de comunicar-no
Peso: | 0,347 kg |
Número de páginas: | 280 |
Ano de edição: | 2025 |
ISBN 10: | 6559790975 |
ISBN 13: | 9786559790975 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Psicanálise |
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