A maioria dos historiadores, antigos ou modernos, mostra a pública de Roma pela perspectiva da nobreza. O povo romano é representado como uma turba de parasitas ou uma multidão interessada apenas em pão e circo. César, que abraçou a causa popular, éconsiderado um déspota e demagogo, com seu assassinato sendo tratado como consequência de uma disputa constitucional ou contenda pessoal, destituída de conteúdo social. Em O assassinato de Júlio César, Michael Parenti submete essas asserções dos “historiadores oficiais” a uma crítica revigorante, e extrai uma crônica da resistência popular contra o poder, a riqueza e a degeneração entrincheirados em marcantes episódios da história da chamada República Tardia. Segundo Parenti, César, morto em 44 a.C., foi apenas o último em linhagem de reformistas assassinados por conservadores que remonta boa parte daquele período. O assassinato do líder pôs em movimento uma protelada guerra civil, a extinção de uma república de 500 anos e a emergência de um regime absolutista que prevaleceria na Europa ocidental nos séculos seguintes. O autor reconstrói nesta obra os contextos social e político do complô contra César, e oferece detalhes fascinantes sobre a sociedade da Roma antiga. Na narrativa, nos deparamos com eleições compradas e fraudadas; com a luta pela democracia; o uso da religião como instrumento de controle social; o abuso sexual dos escravos e utilização política de ataques homofóbicos. Michael Parenti traz, assim, a história de corrup
Peso: | 0,452 kg |
Número de páginas: | 288 |
Ano de edição: | 2006 |
ISBN 10: | 8501071021 |
ISBN 13: | 9788501071026 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História |
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