Na Inglaterra da Revolução Gloriosa, o triunfo das liberdades civis não foi acompanhado proporcionalmente pelo desenvolvimento das artes, a exemplo do que ocorrera em outros países da Europa. O filósofo Anthony Ashley Cooper, terceiro conde de Shaftesbury (1671-1713), não apenas identifica tal defasagem na cultura inglesa na época, mas também aponta as soluções para o desenvolvimento das artes, em especial do design, no país. Shaftesbury encontra no desenho a unidade entre as belas-artes e a filosofia, o ponto no qual seria possível reconduzir a filosofia ao estatuto de arte, isto é, de conhecer não só objetos, mas a si mesmo. Afinal, o conde buscava redefinir a filosofia de uma maneira a aproximá-la do artista. Admirado por intelectuais como Voltaire, Diderot, Hume e Kant, a obra de Shaftesbury, ainda pouco conhecida no Brasil, é resgatada por este ensaio de Pedro Paulo Pimenta, que analisa os meandros de seu pensamento e os relaciona com o contexto histórico de sua época e com a história da filosofia e da estética. Seus estudos, além de incluírem a filosofia no rol das artes que se expressam pela “linguagem das formas”, é sugestivo de uma possível confluência da arte com a chamada “linguagem da razão”, a filosofia.
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 224 |
Ano de edição: | 2007 |
ISBN 10: | 8598325481 |
ISBN 13: | 9788598325484 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Desenho |
Assuntos : | Crítica e Interpretação |
Assuntos : | Filosofia |
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