O professor de história Tertuliano Máximo Afonso descobre, certo dia, que é um homem duplicado. Ao assistir a um vídeo, ele se reconhece em outro corpo, idêntico ao dele próprio: um dos atores do filme é seu sósia. Os desdobramentos dessa história são imprevisíveis. Mas este romance de José Saramago, esclareça-se logo, não tem nada a ver com clonagem ou outras experiências de laboratório. O que está em jogo é a perda de identidade numa sociedade que cultiva a individualidade e, paradoxalmente, estabelece padrões estreitos de conduta e de aparência. Os romances do escritor português retratam uma época de transformações que, para boa parte da humanidade, resultam mais em perdas que em ganhos. Em Ensaio sobre a cegueira, os personagens perdem a vista, sinal de um tempo em que todos parecem estar cegos. Em A caverna, artesãos perdem o emprego, incapazes de sobreviver à sociedade de consumo. Em O homem duplicado, José Saramago constrói uma ficção extraordinária, apoiada numa questão extremamente atual e inquietante: a perda de identidade no mundo globalizado. A caligrafia da capa é de autoria da escritora Lídia Jorge.
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 320 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 8535930361 |
ISBN 13: | 9788535930368 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Estrangeira |
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