A felicidade moral Mais de trinta anos após lançar as bases de sua filosofia em "O mundo como vontade e representação", Arthur Schopenhauer tornou-se conhecido por Parerga e paralipomena (1851). Deste vasto tratado de mais de mil páginas contendo aquilo que o próprio autor chamou de “escritos esparsos”, Aforismos para a sabedoria de vida compõe o segundo quarto. Nestes ensaios, o pensador se dirige ao leitor com uma linguagem clara e acessível, deixando de lado terminologias filosóficas, para refletir sobre os principais fatores que influenciam a busca humana pela “boa vida” – uma existência agradável e moralmente justa. Composto por capítulos como “Daquilo que se é”, “Daquilo que se tem”, “Daquilo que se representa”, “Da diferença entre as idades”, o autor – um dos introdutores da filosofia oriental e budista aos pensadores europeus – discorre sobre a amizade, a simplicidade, a felicidade, a vida, a morte, a honra, sempre com um olhar sereno e estável. Em vez de defender o valor absoluto da razão, postula o indivíduo como o próprio detentor dos meios de se chegar à felicidade, afirmando-se, portanto, como um pensador eminentemente humanista. “Aquilo que alguém é e tem em si mesmo, em suma: a personalidade e o valor, é o único fator imediato para sua felicidade e seu bem-estar”. Chega mesmo a antecipar noções futuras de psicologia e, em seu estilo lapidar e cristalino, propôs ideias hoje correntes: “[...] não é sem razão que nos perguntamos, antes de qualquer outra coisa,
Peso: | 0,325 kg |
Número de páginas: | 224 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8525431818 |
ISBN 13: | 9788525431813 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia |
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