“(...) O ruim do passado é que ele não pode ser mudado; o bom é que ele já passou. Podemos dizer também que o passado não passa. Ele convive com a gente em cada decisão que tomamos no presente. O passado só larga de nosso pé quando estamos construindo alguma coisa. Depois que passa o susto, ele ataca de novo. É preciso portanto estar sempre construindo alguma coisa, seja lá o que for.” – Cacá Diegues Cacá Diegues se viu paralisado e sem ar. Tinha de 5 para 6 anos e havia entrado pela primeira vez no cinema, em sua Maceió natal. Descobriu ali um mundo em tudo diferente do seu, povoado de gente “bonita e elegante”. Esse encontro entre o menino e a tela provocou um encantamento que dura até hoje e que fez surgir um cineasta em permanente mutação, que vive intensamente sua época. Ao longo de sua rica trajetória, o diretor de Chuvas de verão, Bye Bye Brasil e Deus é brasileiro mostra-se um cineasta que não se deixa aprisionar pela censura, por modismos, ideologias, convenções. A obra do integrante do grupo que criou o Cinema Novo, marco fundador de uma nova maneira de filmar e pensar o Brasil, dialoga com seu tempo — ora explicando-o, ora confrontando-o —, numa busca pela síntese entre reflexão e espetáculo, informação e comunicação, pensamento e beleza. Em suas memórias, escritas ao longo de sete anos, o autor, com honestidade radical e impressionante lucidez, revisita os tempos de militância estudantil, revela os bastidores da produção de seus filmes e relembra algumas das
Peso: | 0,939 kg |
Número de páginas: | 696 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8539005905 |
ISBN 13: | 9788539005901 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Biografias e Memórias |
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