A releitura do estudo de Gurvitch permite restabelecer, na história do pensamento sociológico, certa verdade: que os sociólogos, etnólogos e antropólogos não esperaram o estruturalismo para compreender que a magia forma um sistema bem articulado e, aliás, portador de sua racionalidade imanente. O estudo das ciências, tanto quanto a epistemologia e o sistemismo, já o havia demonstrado. E nessa perspectiva frutífera, Gurvitch mostrou o que o refinamento dos conceitos sociológicos, em termos de tempos sociais, grupos particulares ou “patamares em profundidade”, podia trazer aos juristas. Há um século, conscientemente ou não, o direito se beneficia com isso, no sentido de uma melhor simbiose do geral e do particular, do abstrato e do concreto, do sagrado e do profano, do místico e do político, do Oriente e do Ocidente, de escritos fundamentais e profundamente inovadores, tais como os de Max Weber. Mas seria injusto desconhecer, a seu lado, o lugar de Gurvitch. A presente reedição tende precisamente a fazer-lhe justiça quanto às relações do direito, da magia e da natureza.
Peso: | 0,3 kg |
Número de páginas: | 194 |
Ano de edição: | 2014 |
ISBN 10: | 8530950232 |
ISBN 13: | 9788530950231 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Filosofia do Direito |
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