Em O testamento de Maria, Colm Tóibín, nome central na literatura contemporânea, assume o ponto de vista da mãe de Jesus Cristo e põe em xeque alguns dos pilares da cultura Ocidental. No exílio na cidade de Éfeso, amedrontada, Maria tenta lembrar os eventos que culminaram na morte brutal de seu filho - os mesmos eventos que se transformaram na narrativa do Novo Testamento e na fundação da religião católica. No entender do autor, Maria não pediu a Jesus que transformasse água em vinho nas bodas de Caná: ela só foi até a celebração para convencê-lo a voltar para casa. Mais ainda: ela fugiu do local da crucificação antes que seu filho estivesse de fato morto. Seu medo e desejo de proteção falaram mais alto que o sofrimento pelo destino do filho. "A dor", ela diz, "era dele, não minha." O autor não endossa a crença católica de que Maria era virgem, veículo de uma gravidez de origem mágica. Ele a traz para o cotidiano e tenta compreendê-la como uma figura humana complexa, sujeita às fraquezas terrenas. Com ousadia e brilhantismo, Tóibín compõe uma narrativa que preserva a dignidade da mãe de Cristo sem conceder à mitologia em torno dela. "Tóibín escreve com uma intensidade que confere às mínimas nuances de sentimento imenso impacto emocional."- The New Yorker "Este é um livro curto, mas denso como um diamante. É tão trágico quanto uma Pietá espanhola, mas completamente herético."- Edmund White
Peso: | 0,142 kg |
Número de páginas: | 88 |
Ano de edição: | 2013 |
ISBN 10: | 8535922814 |
ISBN 13: | 9788535922813 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Religião |
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