O exercício da escolha de uma criança através de seu perfil étnico - raça/cor -, por si só, já constitui uma das marcas do preconceito racial que estrutura a sociedade brasileira e que, quando menos se espera, se faz presente. Quem são as crianças e adolescentes brancas, amarelas, pardas, pretas e indígenas? A imprecisão de tal critério viola os interesses da população infanto-juvenil, quando o seu uso é feito em um sistema informatizado que busca cruzar automaticamente dados. É preciso assumir: o racismo continua presente na estrutura da sociedade brasileira e reflete-se nas instituições governamentais, que deveriam agir sempre de forma proativa e prospectiva, para a eliminação de toda e qualquer forma de discriminação, especialmente aquelas subliminares, posto que enraizadas no cotidiano, e que, sem o devido enfrentamento, permanecerão subsistindo com aparente naturalidade. Para modificar essa realidade, é necessário que o Estado tenha atitude, afirme o preconceito de nossa sociedade, que não se limita à questão racial, e na adoção reproduz-se na tentativa de os habilitados mascararem e esconderem a filiação adotiva, buscando semelhanças físicas em seus filhos. Exatamente nesse ponto, há o encontro de preconceitos: racismo e adoção. A adoção deve ser um tema obrigatório a ser debatido nas escolas, quebrando-se preconceitos, na esperança de chegar o dia em que uma real e verdadeira mudança cultural se instalará, desconstruindo-se a visão de que as famílias verdadeiras são ap
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 208 |
Ano de edição: | 2022 |
ISBN 10: | 6580154403 |
ISBN 13: | 9786580154401 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Racismo |
Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência no site e, ao continuar navegando, você concorda com essas condições. Acesse o nosso Portal de Privacidade para visualizar nossas Política de Privacidade, Política de Cookies e Termo de Compromisso e Uso do Site.
Avaliações