Na abertura do presente ensaio, Fabio Luis Barbosa dos Santos declara não se arrepender de ter votado e defendido o PT. Não é o único, claro. Porém, de tanto se votar e defender, naturalizou-se a identificação entre esquerda e PT. Nela reside um dosprincipais fatores do imobilismo político de agora. Por isso, o autor considera um imperativo político incontornável fazer o luto do PT.Diante da crise terminal que o consome, por que não ajudar seus militantes a atravessar o estágio inicial de negação e de paranoia em que se encontram? Ao contrário do que ainda fantasiam, não era bem um cerco que vinha se armando e fechando em torno da esquerda. Fazia tempo que o PT era a parte mais ativa desse mesmo cerco ao campo popular, que lograra afinal asfixiar e por fim desmoralizar depois de havê-lo instrumentalizado até à corda.Fabio Luis demonstra o seu argumento por um ângulo surpreendente e, ao meu ver, fulminante enterrar essa mentalidade de cerco estendendo o luto a ser feito até a chamada onda progressista sul-americana, iniciada com a eleição de Hugo Chávez, em 1998, e que dezoito anos depois veio morrer justamente na praia petista. Vista pelo prisma desse esgotamento continental, o nosso muda inteiramente de figura.Segundo o a
Peso: | 0,325 kg |
Número de páginas: | 256 |
Ano de edição: | 2017 |
ISBN 10: | 8593115004 |
ISBN 13: | 9788593115004 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Biografia Política |
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