Do roteirista de Estação Carandiru e Cazuza O tempo não para Quando Fernando Bonassi terminou de escrever Luxúria, a ascensão da nova classe C parecia anunciar um futuro de plena prosperidade no Brasil e a crise do abastecimento de água nas metrópoles do país soaria como ficção. Agora, no entanto, esta fábula contemporânea, sobre uma família comum, com ambições comuns, mas cujas escolhas aos poucos a leva a um cenário apocalíptico, parece anunciar os impasses desse Brasil em que progresso significa consumo. Inebriados pelo crédito fácil neste momento histórico de prosperidade, como alardeiam as propagandas do governo, a família de um metalúrgico que mora em uma casa financiada, com carro financiado e eletrodomésticos financiados decide construir uma piscina no quintal de casa. Porém, como afirma um dos personagens, Há tempos a água não significa pureza é a mãe de todas as guerras, e essa decisão aparentemente banal vai expor as bases instáveis em que se assenta a normalidade da classe média, num equilíbrio fraco entre a pobreza e o bem-estar, entre a família feliz e a tragédia.
Peso: | 0,35 kg |
Número de páginas: | 368 |
Ano de edição: | 2015 |
ISBN 10: | 8501104302 |
ISBN 13: | 9788501104304 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 2 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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