Longe do poder, Juscelino Kubitschek suportou as infâmias lançadas por seu sucessor, Jânio Quadros, e logo depois, a perseguição promovida pelos militares que deram o golpe de 1º de abril de 1964. Mineiro de Diamantina e avesso a radicalismos, JK criara, na década de 1950, uma era de prosperidade e euforia que marcaria a história contemporânea do Brasil. O ex-presidente tentou de todas as maneiras evitar o golpe político-militar contra a democracia e as liberdades públicas, responsáveis pela violenta deposição de João Goulart, que fora seu vice-presidente em período anterior. Diante do fato consumado, Juscelino acreditou que os novos ocupantes do poder honrariam a palavra empenhada, realizando a eleição presidencial marcada para o ano seguinte, na qual já era candidato homologado pelo partido então majoritário. Conforme o regime se fechava, eliminando os espaços de diálogo com a sociedade civil e inaugurando “os anos de chumbo” que marcaram a história do Brasil, JK tornou-se uma das maiores vítimas da repressão. O presidente considerado o mais querido do país no século XX lutou pelo restabelecimento da democracia, mesmo depois de ter os direitos políticos cassados, sofrendo exílios e sendo preso por ocasião do AI-5. A partir de 1961, quando deixou o governo, até 1976, ano em que morreu num acidente nunca inteiramente esclarecido, JK passou pela “noite escura” de acusações infundadas, processos, cassação, exílios e prisão, tornando-se à época um dos maiores vultos da his
Peso: | 0,38 kg |
Número de páginas: | 240 |
Ano de edição: | 2012 |
ISBN 10: | 8539003961 |
ISBN 13: | 9788539003969 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | História |
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