Na beira do cais de Salvador, entrelaçam-se várias histórias de pescadores, marinheiros, prostitutas e malandros. No centro desse mundo que parece parado no tempo, isolado da história, comandado pelo mito de Iemanjá, desenvolve-se a trajetória de Guma, jovem mestre de saveiro. Escrito em 1936, quando o autor tinha apenas 24 anos, Mar morto conta as histórias da beira do cais da Bahia, como diz Jorge Amado na frase que abre o livro. E a frase é uma verdadeira carta de intenções. Nenhum outro livro sintetizou tão bem o mundo pulsante do cais de Salvador, com a rica mitologia que gira em torno de Iemanjá, a rainha do mar. Personagens como o jovem mestre de saveiro Guma parecem prisioneiros de um destino traçado há muitas gerações: o dos homens que saem para o mar e que um dia serão levados por Iemanjá, deixando mulher e filhos a esperar, resignados. Mas nesse mundo aparentemente parado no tempo há forças transformadoras em gestação. O médico Rodrigo e a professora Dulce, não por acaso dois forasteiros, procuram despertar a consciência da gente do cais contra o marasmo e a opressão. É esse contraste entre o tempo do mito e o da história que move Mar morto, envolvendo-nos desde a primeira página na prosa calorosa de Jorge Amado.
Peso: | 0,361 kg |
Número de páginas: | 288 |
Ano de edição: | 2008 |
ISBN 10: | 8535911820 |
ISBN 13: | 9788535911824 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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