É fato que as teses acadêmicas têm concedido maior interesse à quantidade de referências, ao esgotamento das fontes bibliográficas, que propriamente a seu percurso argumentativo. Mas já se pode encontrar, no meio acadêmico, o início de uma reação a esse extremismo: alguns trabalhos têm adotado a feição de ensaio. A partir dessa constatação, o autor vai em busca das vantagens ou desvantagens – para a Ciência e para a Universidade – do uso da ensaística na enunciação das teses. Em que medida sua composição se aproxima da narrativa? Até que ponto os grilhões do denominado método científico não funcionam como marco de segurança meramente ilusório? Quando é momento de zelar pela coerência do raciocínio e quando é a hora de demonstrar erudição? Pode-se afirmar que a estética constitui o próprio texto científico? São questões que devem ser respondidas antes de se iniciar qualquer pesquisa. Com pensamento de todo original, mesclando as considerações teóricas com o relato de suas próprias experiências, o autor desenvolve este ensaio em busca das respostas. E assim comprova-nos que o domínio da narrativa não influencia apenas a enunciação de uma tese, mas faz a hipótese mais científica.
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 144 |
Ano de edição: | 2012 |
ISBN 10: | 8578275470 |
ISBN 13: | 9788578275471 |
Altura: | 20 |
Largura: | 13 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Assuntos : | Humanidades & Sociologia |
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