O resultado é o livro de ensaios O chalé da memória, em que Judt evoca experiências e recordações do passado, sem abrir mão da vocação para a polêmica que o consagrou. Produzidos originalmente sem o intuito de publicação, os textos refletem uma escrita sem censura, que chama a atenção pela franqueza do autor. Por meio de uma espécie de revisão autobiográfica, o historiador retorna a momentos marcantes da história da Europa do século XX aos quais presenciou. Passando pela dura realidade da Londres do pós-guerra, pelas reminiscências dos seus tempos de estudante, pela experiência do Maio de 68 e pelos dias de devoção e desilusão com a utopia dos kibutzim, o notório intelectual deixa um legado singular sobre momentos marcantes da história recente, recorrendo às correntes sociopolíticas (marxismo, fascismo, sionismo) que moldaram as transformações de seu tempo. A paixão do historiador, enquanto criança, por uma rota de ônibus em particular de Londres, evolui para uma reflexão sobre a civilidade pública e o planejamento urbano no período entre-guerras. Judt, constantemente polêmico, cita também recordações das revoltas estudantis de Paris em 1968, que circundaram as divergentes políticas sexuais europeias, concluindo posteriormente que esta geração foi "uma geração revolucionária, que, por outro lado, não alcançou uma verdadeira revolução." Sem abandonar seu caráter analítico e o amplo repertório sobre a história europeia do século XX, o autor recorre a ensaios que passam por
Peso: | 0,288 kg |
Número de páginas: | 222 |
Ano de edição: | 2012 |
ISBN 10: | 853900318X |
ISBN 13: | 9788539003181 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
Assuntos : | Ficção |
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