A ideia de fazer um projeto a partir dos artigos e crônicas de Gerald Thomas resultou numa obra que desafia os limites entre a literatura e o jornalismo. Antes, o autor tinha seus textos publicados num blog e lá eram reféns da vida corrida e da memória do leitor. Suas reflexões ficavam presas numa rede virtual e no tempo. Em Nada prova nada! há um rompimento com essa barreira temporal, a fim de eternizar a obra deste múltiplo artista. O título nasceu da fala de um personagem criado por G. Thomas e interpretado por Marco Nanini na peça Um circo de Rins e Fígados. A frase representa bem o cenário político atual em que pessoas públicas são flagradas agindo corruptamente, enquanto nada, absolutamente nada, acontece para puni-las. Entre as inúmeras experiências profissionais, G. Thomas trabalhou por seis anos na Anistia Internacional, em Londres. O cargo lhe proporcionou maior aprofundamento no campo político, que se tornou o tema mais decorrente em seus textos e peças. Seu total engajamento na campanha de Obama revela que vive intensamente o mundo, e não adere aos clichês dos que generalizam os movimentos, ou buscam aprisioná-los em delimitações conceituais. O olhar apurado e, principalmente, a singularidade linguística são elementos em destaque na obra do autor, conforme representados em Nada prova nada!. Polêmico, G. Thomas despediu-se público alegando que o teatro não faz mais sentido nos dias de hoje. Este livro, inquieto como o autor, só nos trará uma certeza impossíve
Peso: | 0,4 kg |
Número de páginas: | 238 |
Ano de edição: | 2011 |
ISBN 10: | 8501089397 |
ISBN 13: | 9788501089397 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 2 |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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