Ao analisar um de seus sonhos em A interpretação dos sonhos, Freud se refere a Ela, de Rider Haggard, como um livro estranho, mas repleto de sentido oculto, onde o guia pela estrada cheia de riscos, que leva a uma região ainda não descoberta é uma mulher. Ela se torna, para Freud, alegoria de seu próprio livro dos sonhos, seu mapa da nobre e perigosa rota que leva à região inexplorada do inconsciente. As mulheres parentes, amigas ou pacientes seriam para ele bússolas, e muito mais, ao longo de sua vida. Em AS MULHERES DE FREUD, Lisa Appignanesi e John Forrester dissecam a importância e influência dessas mulheres na vida do pai da psicanálise. Mesmo após a morte de Freud, o fascínio por essas mulheres só aumentou Sabina Spielrein foi tema de dois filmes e de uma peça escrita por Christopher Hampton. A princesa Marie Bonaparte, que com tanta naturalidade passou da corte ao divã, foi interpretada por Catherine Deneuve. Livros que abordam as primeiras histéricas continuam a ser produzidos, muitas vezes atacando Freud. AS MULHERES DE FREUD analisa as acusações de que Freud seria um misógino, um patriarca conservador que via como principal função das mulheres servir à reprodução da espécie. Os autores examinam, ainda, as mulheres-chave da família de Freud a mãe, a noiva e esposa, as filhas. O Freud em questão é filho, amante, pai e sonhador. Rastreiam o desenvolvimento da prática e das teorias de Freud por meio da colaboração com suas pacientes, expondo o Freud médico, desbravad
Peso: | 0,84 kg |
Número de páginas: | 728 |
Ano de edição: | 2010 |
ISBN 10: | 8501079707 |
ISBN 13: | 9788501079701 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 4 |
Edição: | 2 |
Assuntos : | Biografias e Memórias |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
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