Sem nunca se ater a um gênero específico - Istambul é parte autobiografia, parte ensaio e parte elegia - Pamuk traça uma história afetiva de sua cidade e revela, "com os olhos da memória" - nas palavras do escritor Alberto Manguel -, os personagens, as ruas e becos, os grandes e os pequenos acontecimentos que definiram sua vida. Istambul - antiga Constantinopla, sede do Império Bizantino - é uma cidade encravada no meio do grande dilema que se apresenta para a humanidade neste início de século: o encontro entre Ocidente e Oriente. A secularização promovida por Atatürk - herói nacional e fundador da Turquia moderna, em 1923 - baniu as roupas típicas, coibiu costumes milenares e transformou progressivamente o panorama local. Para Orhan Pamuk, que nasceu e passou toda a sua vida na cidade, embora os habitantes tenham cumprido as novas regras, no espírito do povo turco essa operação nunca se completou. Entre a modernização crescente e o apego ao passado, entre ter sido um império e conhecer a decadência, criou-se nos habitantes um sentimento de melancolia que permeia toda a cidade, e também este livro. O centro de tudo é o Edifício Pamuk, construção que no início da década de 50 abrigava, espalhada em seus andares, toda a família do autor. Circulando pelos corredores do edifício, o pequeno Orhan tenta dar sentido a coisas que vê mas não entende por completo: as ausências do pai, as fotografias espalhadas pela avó, o indefectível piano que todos seus parentes têm nas casas, mas q
Peso: | 0,625 kg |
Número de páginas: | 400 |
Ano de edição: | 2007 |
ISBN 10: | 8535910115 |
ISBN 13: | 9788535910117 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Memórias |
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