O romance Mongólia estrutura-se como um "diálogo" entre o diário de um fotógrafo desaparecido nos montes Altai e as anotações do diplomata brasileiro encarregado de encontrá-lo. A narrativa apresenta experiências marcadas pelo contato do olhar estrangeiro com a cultura de um país desconhecido: a vida dos nômades no deserto de Gobi e nas estepes mongóis, dos tsaatan (criadores de renas) na fronteira com a Rússia e a dos criadores de camelos no deserto de Sharga; os encontros com um cantor difônico, um monge budista e um falcoeiro cazaque. Os protagonistas se vêem diante de um povo que exercita o misticismo como quem descobre a liberdade depois de setenta anos sob o jugo de uma ditadura comunista. Na Mongólia, a imaginação, antes cerceada, agora ocupa o lugar da memória que se perdeu pelo uso da força. Desconfiados e iludidos, os mongóis misturam a percepção da realidade com o desejo e a imaginação, assombrados por histórias cuja veracidade só podem provar com a própria perdição. O autor viajou à Mongólia em 2002 com uma bolsa concedida pela editora portuguesa Cotovia em parceria com a Fundação Oriente de Lisboa.
Peso: | 0,275 kg |
Número de páginas: | 192 |
Ano de edição: | 2003 |
ISBN 10: | 8535904220 |
ISBN 13: | 9788535904222 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 1 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Paradidáticos e/ou leitura escolar |
Assuntos : | Romance |
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