Tudo parece bem no Rio de Janeiro da década de 1920 - menos para os imortais da Academia Brasileira de Letras, que começam a tombar mortos, um depois do outro. O comissário Machado Machado está obstinado em provar que os crimes não são mera coincidência, mas obra de um assassino. Em seu novo romance, Jô Soares (e o leitor) revisita uma deliciosa época da então capital do país e seus tipos exóticos e burlescos. Durante seu discurso de posse, o senador Belizário Bezerra, o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras, cai fulminado no salão do Petit Trianon. A morte de outro confrade, em circunstâncias semelhantes - súbita, sem sangue e sem violência aparente -, traz uma tensão inusitada para a tradicionalmente plácida casa de Machado de Assis: um serial killer literário parecia solto pelo pacato Rio de Janeiro de 1924, e não estava pra brincadeira. Queria ver mortos todos os imortais. Os "Crimes do Penacho", como a imprensa marrom apelidou a série de assassinatos, despertaram a curiosidade do comissário Machado Machado, um tipo comum na paisagem carioca não fosse o indefectível chapéu-palheta, a pinta de sedutor irresistível e a obstinação em provar que aquelas mortes jamais poderiam ser coincidências. Em sua investigação, que serpenteia entre um chope e outro no Café Lamas, uma visita ao teatro São José, uma passada no cemitério São João Batista e outra na Lapa, Machado Machado encontra suspeitos por toda parte: políticos, jornalistas, religiosos, nobres falidos, embai
Peso: | 0,36 kg |
Número de páginas: | 256 |
Ano de edição: | 2005 |
ISBN 10: | 8535906177 |
ISBN 13: | 9788535906172 |
Altura: | 21 |
Largura: | 14 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Literatura Nacional |
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