Um ano depois de ter escrito um artigo anunciando o fim da indústria de gravação da música clássica, Norman Lebrecht não havia encontrado nenhuma evidência que contrariassem sua tese. A Deutsche Grammophon estava lançando um disco de sua ilustre meio-soprano Anne Sofie von Otter cantando canções do grupo Abba. A revista especializada em música clássica Gramophone estampava o cantor pop Elvis Costello na capa. E o nível de produção era o mais baixo desde a Grande Depressão, somente dois ou três lançamentos mensais pelos "grandes selos". Segundo o autor, "uma civilização estava chegando ao fim. Não devia ser permitido que ela morresse sem um elogio póstumo ou uma explicação". Qual teria sido, exatamente, a contribuição da indústria de gravação da música clássica para a civilização moderna? Que forças a impulsionaram e quais se opuseram? Qual o lugar desse objeto híbrido - em parte arte, em parte engenharia - no caleidoscópio da cultura contemporânea? Essas são algumas das questões abordadas por Lebrecht em MAESTROS, OBRAS-PRIMAS LOUCURA. A imensa variedade de obras-primas gravadas, agora digitalizadas, está conservada para sempre. Eles levaram para milhões de pessoas, em todo o mundo, uma forma de música que outrora ficava restrita a círculos privilegiados. Mas também criaram uma montanha de bobagens, excessos, egocentrismos e projetos incrivelmente mal dirigidos. E tudo isso terminou quando o surgimento da internet e o acirramento da insanidade empresarial conspiraram s
Peso: | 0,48 kg |
Número de páginas: | 350 |
Ano de edição: | 2008 |
ISBN 10: | 8501077631 |
ISBN 13: | 9788501077639 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Componente da série : | Livro |
Idioma : | Português |
Assuntos : | Música |
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