Leitoras e leitores, se preparem para conhecer Ietitoth I, o Grande, um fanfarroníssimo anti-herói no melhor estilo machadiano e, por que não?, sterneano. Suas aventuras, agruras e peripécias se desenvolvem por uma bela narrativa experimental que apresenta diversos elementos bastante inusitados. A começar pelo tom desse narrador, entre irônico, debochado e erudito. Em vários momentos podemos notar elementos do que se convencionou chamar de “romance híbrido”, segundo Eduardo Lourenço, ou seja, gêneros que se sobrepõem a outros; no caso do volume que o leitor e a leitora têm em mãos, novela de cavalaria, ficção histórica (Histórica?), crônica de viagem. Notável o uso da metalinguagem durante toda a narrativa (ou narrativas?), pois a fragmentação da linguagem é essencial no romance. Suas provocações aos leitores e leitoras são, sem dúvida, o que há de melhor na obra. O escárnio na medida certa, que confunde e provoca tanto o leitor desatento quanto o leitor atento, fazem parte deste universo nonsense de Ietitoth. Destaque para O capítulo que não foi escrito, lembrando mais uma vez de Lawrence Stern e, por que não?, Leminski no magistral Agora é que são elas. Leitoras e leitores, seguindo a própria filosofia deste pândego herói medievo: se levem a sério, mas nem tanto! Daniel Osiecki, editor.
Peso: | 0,2 kg |
Número de páginas: | 222 |
Ano de edição: | 2020 |
ISBN 10: | 6586526434 |
ISBN 13: | 9786586526431 |
Altura: | 23 |
Largura: | 16 |
Comprimento: | 2 |
Edição: | 1 |
Idioma : | Português |
Tipo de produto : | Livro |
Assuntos : | Pockets |
Assuntos : | Ficção de Suspense e Ação |
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